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Blog da equipa feminina do Clube de Rugby de Arcos de Valdevez

sábado, dezembro 23, 2006

FALAVAM-ME DE AMOR

FALAVAM-ME DE AMOR

Quando um ramo de doze badaladas
se espalhava nos móveis e tu vinhas
solstício de mel pelas escadas
de um sentimento com nozes e com pinhas,

menino eras de lenha e crepitavas
porque do fogo o nome antigo tinhas
e em sua eternidade colocavas
o que a infância pedia às andorinhas.

Depois nas folhas secas te envolvias
de trezentos e muitos lerdos dias
e eras um sol na sombra flagelado.

O fel que por nós bebes te liberta
e no manso natal que te conserta
só tu ficaste a ti acostumado.


Natália Correia
O Dilúvio e a Pomba
Lisboa, Publicações D. Quixote, 1979

2 Comments:

  • At quarta-feira, dezembro 27, 2006 11:38:00 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Soneto XVII
    No te amo como si fueras rosa de sal, topacio
    o flecha de claveles que propagan el fuego:
    te amo como se aman ciertas cosas oscuras,
    secretamente, entre la sombra y el alma.
    Te amo como la planta que no florece y lleva
    dentro de sí, escondida, la luz de aquellas flores,
    y gracias a tu amor vive oscuro en mi cuerpo
    el apretado aroma que ascendió de la tierra.
    Te amo sin saber cómo, ni cuándo, ni de dónde,
    te amo directamente sin problemas ni orgullo:
    así te amo porque no sé amar de otra manera,
    sino así de este modo en que no soy ni eres,
    tan cerca que tu mano sobre mi pecho es mía,
    tan cerca que se cierran tus ojos con mi sueño.

    Pablo Neruda

    Soneto xvii

    De: Cien Sonetos de Amor

     
  • At quinta-feira, dezembro 28, 2006 2:15:00 da tarde, Blogger americo5787 said…

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